quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
O grande erro
E mesmo assim, o sol não saiu
E o espaço anterior a nós
Não existe mais
Erramos porque não acreditamos no amor
E deixamos que o antes impedisse o encontro
Aquele que planejamos ao sol
Erramos porque sonhamos somente
E o medo se ocupou de levar em frente esses sonhos
E nos perdemos na hora exata de acertar o caminho
Aquele que antes percorremos...
E tudo não passou de um erro
Onde o único responsável foi o amor
Que se perdeu de nossas mãos.
E erramos
E perdemos
O Amor
Um poema para 2010
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
E depois do Natal, o que faremos?
Para a cama dos sonhos perdidos
Vamos velejar por oceanos de alegria
Mas e as crianças que estão sem ceia?
O que vamos fazer?
Continuaremos a velejar sem ao menos olhar para trás?
E deixaremos as crianças a chorar de fome?
Para onde iremos depois da ceia?
Para longe de nós mesmos e da realidade?
Vamos caminhar, correr ou fugir?
É preciso vê o mundo com o coração de quem nasce
Na noite de Natal é preciso nascer de novo...
Renovar as alegrias e as esperanças...
Poder olhar para trás e vê o que deixamos de lado
É preciso velejar, mas para oceanos de alegrias de todos
O Natal é sonho realizado
É renascimento do amor
Que traz paz e prosperidade
Para o mundo e para mim
Para o mundo e para você.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Uma noite de Natal
Se o vivemos todos os dias
Todas as noites são natalinas
Quando amamos o nosso próximo
Quando sentimos o outro
Quando cantamos a mesma canção
Natal é festa
E todos os dias da vida devem ser festivos
Assim como o Natal
Assim como a própria vida
A festa não deve ter data no calendário da vida
A vida deve ser todo o calendário das festas
A felicidade do Natal deve ser eterna
Assim como o sonho de ser feliz.
Natal é festa, mas o amor é vida
Um ano passou e nem percebemos o quanto foi proveitoso
Crescemos ou passamos juntos com o ano
Acredito que crescemos
E mesmo que formos embora, estaremos presentes aqui.
Sensações
E percebo que mesmo sozinho estou feliz
Sinto o quanto estou perto do céu de estrelas vazias e sem brilho
Que transbordam sensações de eternidade
Mas são apenas estrelas
E nada mais...
Sinto o quanto é grande o espaço entre os sonhos e a realidade
E percebo que mesmo sem sonhos eu vivo
Sinto o quanto estou calejado do tempo e do vazio
Que preenchem o espaço dos meus dias
Mas são apenas dias
E nada mais...
Sinto o quanto estou sem rumo para chegar ao meu lugar
E a sensação é de medo e desespero
Sinto o quanto estou em busca de mim mesmo em algum lugar
Que nem mesmo eu sei onde é
Mas é apenas um lugar
E nada mais...
domingo, 13 de dezembro de 2009
Caminhando...
É inútil querer buscar a felicidade sozinha
Existem amigos para caminhar contigo
A busca é natural e precisa de mais pés
Não se pode querer correr só
É preciso mais, para se sentir segura
Encontre-me por aí,
Estarei à margem do caminho
E iremos juntos buscar sem preocupação
Pois agora o tempo é simplesmente uma canção
Que devemos cantar juntos...
Amigos são para isso
Cantar enquanto se caminha em busca de algo inútil
Para os ignorantes
E útil para os amantes...
Caminhos sem rumo
Por longos vales sem fim e sem destino
Respirando sonhos perdidos
Eu sei por quem suspiras
E sei aonde quer chegar...
Eu bem sei por onde vais
Sem destino certo, mas com sonhos
De um menino sem causa ganha
Mas sabendo o que quer
Sei que além dos vales há vida
E caminhas sem pressa e sem medo
Pois há certeza de encontrar algo
Algum lugar
Algum perdão
Sei por onde vais
E somente acompanho você
Que sou eu mesmo...
Para além de mim
Sei que não vou longe, estarei perdido também
Além de mim mesmo...
Sinto-me com medo em meio ao sofrimento
Sei que vou está em algum lugar
Longe de mim mesmo...
Sinto-me além do tempo que restou para viver
Mas sei que o final será de paz
Além do que pensam os meus inimigos...
Sinto-me longe de tudo e de todos
Sei que alguém está comigo
Perto de meu sentimento...
Sinto-me só, por enquanto...
Sinto-me só, por um momento.
Sinto você, além de mim...
Mudança
Mudando de um lado para o outro sem medo de chegar nalgum lugar
Caminhando por vilas desertas em meio a sinos surdos
Mudança para o nada ou para o tudo
Mundo desconhecido
Com lembranças mortas de um passado triste
Mudança para outro modo de vê a vida
Vida que não passa de um simples nada
Mudança para a tribo dos sonhos de outrora
Que ferve no fogo eterno de uma vida presa
Presa no medo de perder-se ao meio de vilas desertas
E em meio ao som dos sinos surdos da tribo dos sonhos.
Mudança para além de mim mesmo
Em busca de um mundo perdido e de sonhos refeitos.
Sonho meu
Que me faz sofrer sem ao menos ser realizado
Sonho meu que se foi sem pressa para voltar
E que deixa na penumbra dos olhos o segredo a revelar
Sonho meu que mudou a minha vida
E que nunca vai lhe dar sentido.
Sonho meu que maltrata o meu peito
E que sabe quando dói o coração.
Sonho meu que agora já não é mais só meu.
domingo, 6 de dezembro de 2009
O Segredo
Blog do LÉO SARMENTO
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