quarta-feira, 6 de maio de 2009

Monologando a vida


Saudade do invento do vento atento
Que sopra e traz você para cá.
Saudade do topo que louco envolto
Desiste de uma vez em se jogar.
Sorrisos e gritos aflitos do rito
Coragem do menino que rouba do ninho
A luta da mãe que não sabe sorrir.
No grito aflito do rito familiar.
Afagos mau dados no escravo calado
Do amor e terror da vida de dor
Saudades do invento do vento atento
Do grito aflito do rito do escravo.
Sorriso acanhado e caldo do velho
Não é sua casa aquela que vive
Saudade do invento que o trouxe ao mundo
Que o pôs no chão, no solo imundo.
Se a vida sadia da lida vivida
Soubesse tratar do mundo sem mentiras
Não haveria mais saudade do invento do vento
Que atento e lento me faz adormecer.


Léo Sarmento

Reações da vida


Sua irritação não solucionará problema algum.
Sua contrariedade não alterará o sistema das coisas.
Seu mau humor não modificará para melhor sua vida.
Sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre bons e maus.
Sua reclamação jamais acrescentará aos outros uma gota de simpatia por você.
Por que tanta preocupação com a vida?
Você jamais conseguirá sair vivo dela.
Amar a vida enobrece a alma.
Por isso sorria para ela. Sempre...


Léo Sarmento

Interrogação II


Como posso amar, se nunca encontrei a cor certa?
Como cantar para o meu amor a melodia dos apaixonados se quem eu amo mudou de estação?
Como sorri sem medo de chorar, se foi do meu sorriso que nasceu a despedida?
Como dizer para o mundo que eu sou homem, se meu coração sabe amar?
Como solucionar o problema quando na verdade ele deixou de existir?
Como fazer juras de amor, se quem eu amo já não ouve mais a minha voz?
Como viver, se a única gota de vida já escorreu pelo vão dos sonhos perdidos?
Como?

Léo Sarmento

Ontem, nunca mais...


Quando o tempo passar é que vamos perceber que não o aproveitamos o suficiente, deixando para trás coisas e pessoas que poderiam Ter preenchido o tempo que passou em vão.


Léo Sarmento

Saudando um amigo


Saudando o sol todos os dias, me faz acreditar que a amizade existe mesmo sem podermos tocar no amigo!


Léo Sarmento

Amizade


Somente sofre sozinho quem nunca ajudou um amigo a derramar lágrimas num momento de dor...




Léo Sarmento

JORNAL O TEMPO – Belo Horizonte 24 de abril de 2009 – Sexta-Feira



Blog do LÉO SARMENTO

Termos de uso



Caso queira publicar algum dos meus artigos em outros sites ou blogs, favor dar os devidos créditos a mim e colocar o endereço deste blog.



Não sou responsável pelos conteúdos de comentários dos visitantes aqui no blog. O blog poderá possuir textos, fotos, artigos e matérias onde o autor seja desconhecido. Devido a sua utilidade, porém sem publicação do autor no material. Neste caso os direitos autorais estão indefinidos, e não pertencem ao blog. Se você comprovar ser o autor de fotos e/ou textos que foram publicados no blog, sem a indicação do seu nome, entre em contato e solicite a inclusão da autoria ou a exclusão da material. Vou com muito prazer deixar os créditos a você, com direito ao seu link para e-mail ou site, caso queira. De maneira em geral, não irei indicar as referências para sites que divulgam textos de outros sem passar os créditos a estes.



Publicidade. O Blog pode exibir anúncios e propagandas em suas páginas. Não me responsabilizo pelas informações contidas nas propagandas. Você clica numa propaganda por sua total responsabilidade. “Os usuários que utilizam o site, tem total conhecimento e aceitam os termos referidos acima.”



Todos os direitos dos textos são de propriedade de Leonilton Sarmento Batista (Léo Sarmento)