As alegrias passadas ficaram no sorriso perdido de criança
E os traumas mais fortes persistem em ficar
Seguir viagem com os sonhos não realizados
Não votará mais
Os medos infantis de um tempo fácil
As esperanças de um presente de Natal
A máscara cheia de magia do Fofão Carnavalesco
E que na infância marcou o primeiro medo
Não voltará mais
As gotas de chuvas por entre as telhas de barro na noite fria
Nem mesmo o canto do bem-te-vi na palmeira ao lado
Que morreu pela maldade de um homem sem coração.
E que na lembrança ficou apenas a melodia alegre de seu cantar.
Não voltará mais
Meu avô
Meu medo da própria sombra na parede esburacada
Minha mão pequena
Meu primeiro alfabeto
Meu primeiro beijo
Nada voltará, apenas o medo de chorar de novo... (...)
Foto: Ísis Rigoh - Casarão de Minas
É verdade, Leo, nada voltará, hj é meu dia, minha hora é agora, nem ontem e nem amanhã. Belo poema e belo espaço. Já sou tu seguidora! (rsrsrsrs). Estarei sempre por aqui. bj.
ResponderExcluirMarli, obrigado pelo carinho e pelo comentário... Beijos
ResponderExcluirO medo de chorar de novo, voltará todos os dias enquanto todos estivermos vivos... Me fez lembrar de tantanda coisa, inclusive do quanto eu chorava com medo fo fofão (até hj me pergunto se aquilo era realmente para criança).
ResponderExcluirPasseando por aqui