domingo, 25 de abril de 2010
O amor?
É como palhaço que quer arrancar risos
Mas vive pensando em si só
O amor pode ser uma simples luz
Mas busca clarear apenas a si mesmo
O amor é sim egoísta
É como um único botão que será uma única flor
O amor me cansa
Porque é único para um
E para outro
Quem acredita no amor vai lutar por ele por toda a vida
Mas, nunca o encontrará
O amor é brincalhão
Faz-te bem agora e mal logo depois
O amor talvez é apenas ele mesmo
E mais nada
Mas, o que é o amor?
É um palhaço que te faz ri por um momento
Até o final do espetáculo
E fecha pra sempre a cortina
O amor é isso
Se não, mostre-me o contrário.
Sozinho
E em meu coração já não tenho mais paz
Eu quero ficar sozinho, mesmo perto de alguém
Que torce por mim
Assim como a chuva que desce só pelas vilas
E isso só tem sentido quando estou só
A sua luz já não acende mais minha escuridão
Pois ofusca meu olhar
E meus olhos se fecham a ela
Assim como a escuridão da caverna
Onde não se vê mais sombras nas paredes
A sua paz, se foi com o sol que se pôs
E não busco mais lugar para sonhar
Apenas busco a mim mesmo
Porque eu e a escuridão somos iguais
Sem luz, sem paz, sozinhos
Assim como a pequena planta em meio às águas turbulentas
Sem esperanças e só
Na solidão
quinta-feira, 22 de abril de 2010
O retorno do amor
Ou mesmo nunca passou
A paz e o carinho, o medo e o sentimento
Tudo chega tão rápido e sutil que o tempo é apenas momento
Falta algo, talvez um sentimento de culpa
Pelo passado e pelo futuro
Agora nada mais pode esconder o sentimento
Pois ele está em cada esquina da cidade
Em cada riso e arrepio
O amor voltou para inspirar este poeta
Que descobriu que ele vem só uma vez
E fica pra sempre
Mesmo que o tempo não seja só momento
Mas uma eternidade
Mesmo que o tempo seja de medo e sentimento oculto
O amor está aqui e não vai mais embora
Pois o amor é eterno e não volta, mas reaparece.
Como o sol que aquece por um tempo e descansa uma parte
Enquanto esquenta outros rios, outros mundos, outros corações.
O importante é que voltou para ficar.
Com o mesmo poder de sempre.
Assim como o sol que volta todos os dias para aquecer...
sábado, 10 de abril de 2010
O nosso destino
(...) Ainda sinto no ar
A vontade de está contigo
Sim...
O tempo foi curto o suficiente
Para enxergarmos o futuro
E mesmo com medo
O foco estava certo
A visualização do carinho
As lágrimas perdidas em prol da próxima saudade
Estão ainda a rolar pela pele seca do frio da cidade
Mas a lágrima da madrugada foi a mais verdadeira
De ambas as partes
Do medo ou do receio de amar?
Não sabemos até que ponto o amor está por onde andamos
Mas sabemos que ele é
E está
Aqui e aí
Mesmo na longínqua esfera do tempo
No nosso tempo, não perdido
Mas parado no próprio tempo (...)
Sentindo falta
(...) Detalhes acordam-me toda hora
Porque o caminho a percorrer, eu não cheguei a dar o outro passo
Sei que a qualquer distância consigo alcançar você
Mas como seria se tivesses aqui?
Um toque no pensamento é diferente de um toque na pele
Todos os caminhos estavam ali
E a seta da felicidade indicou outro caminho
E você foi
Mas o caminho a percorrer continua à minha frente
Mas preciso de você
Segurando a minha mão para juntos caminharmos
A distância não será sufoco
Mas desejo de alcançar o outro
E o tempo é apenas um pequeno parágrafo
Na leitura do nosso destino.
Ainda estou aqui
Não jogue fora o mapa do tesouro
Guarde-o, pois na seta indicada estarei eu
Não como tesouro, mas como a chave para a felicidade.
Ainda estou aqui
E o caminho aberto para caminharmos.
A distância não será sofrimento
Mas desejo de encontro (...)
sábado, 3 de abril de 2010
Ao meu poeta
Blog do LÉO SARMENTO
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