quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Em tempos de “guerra e paz”


Acordo cedo para assistir à guerra humana
Os homens já não sabem mais o caminho a seguir
E andam cegos, tontos, sem sentido, sem meta
Estamos em tempos de “guerra e paz”...

Guerra humana, sem receios e sem penúrias
Guerra de meninos e meninas, de homens e mulheres, de jovens e adultos
Guerra de fome, de roubo, de ganância e de sede
Sede de vingança, sede de consumir o outro com seu egoísmo.

Paz humana, sem liberdade, sem igualdade
Estamos presos a nós mesmos, em nossos lares, indefesos
Isso é a paz, paz prisional, devido à guerra.

Paz do quê? De quem? Para onde? De onde?
Paz não é mais sinônimo de guerra, paz é hoje o resultado da guerra
Temos paz quando nos prendemos e não vivemos.
Amamos a nós mesmos, pois não temos tempo de amar o outro
Matamos o nosso próprio dia, porque à noite matamos o outro
Estamos em tempo de “guerra e paz”!

Estamos em tempo de morrer para termos paz.
E vivemos, presos aos laços do medo, do desespero, do fracasso.
O amor é apenas uma válvula que em pouco tempo vai ser detonada.
Aí passaremos a viver somente em tempos de Guerra.

Um comentário:

  1. Ser descendente de escravo, onde a minha mãe foi retirada da sua cultura, da sua realidade vivenciada para morar em outro continente sem direito aos mínimos basilares de sobrevivência como comer e dormir e ainda submetida a trabalhos forçados sem ganhar nada em troca, hoje vejo a liberdade mais perto de mim que não preciso mais presenciar ou conviver com isso a não ser o que conta a historicidade dos primeiros da civilização no decorrer dos séculos passados. Mas, ser também descendente de refugiado da segunda guerra mundial, vindo de outro continente deixando para traz sua cultura e sua realidade local sendo obrigado a trocar de nome, de identidade e aprender nova linguagem de vida sem os direitos humanos respeitados ou respaldados em constituição, hoje a paz está mais perto de mim que posso viver num país onde todos os continentes fazem parte dele por meio dos seus descendentes. O Brasil é o único país do mundo onde há gente de todas as culturas, ou boa parte deles. Na ditadura militar Caetano Veloso era proibido cantar que as vezes fico sozinho no silêncio da noite pensando em você...rsrsrs...Não estou enfatizando as intolerâncias interpessoais e disputa pelo poder entre as nações economicamente falando ou de qualquer outro segmento nacional ou mundialmente falando. Hoje o mundo vive em guerra sim, mas uma guerra coletiva, sociável, onde há participação generalizada, quer para o Bem, quer para O MAL, talvez o amor seja a munição para a permanente guerra da paz e vice versa. Se o amor é a arma não se sabe, mas a paz ainda é o subsídio da guerra para que o mundo não seja destruido tão severamente em tempo record com as armas nucleares da tão eminente IGNORÂNCIA HUMANA, na incompreensão permanente da convivência sociável.

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