quinta-feira, 13 de outubro de 2011
À espera de você
Quantas coisas para falar para você
E que o tempo curto não deixou dizer
Você chegou e ficou por pouco tempo, e nem temos tempo de chegar ao início da primavera
Quando você me deixou aqui, disse apenas para eu continuar vivendo
E eu quis, obedeci porque era preciso
Hoje, não estou mais vivendo porque você pediu, mas porque é necessário
Vivo sem você, mas confesso que até hoje a primavera não chegou
Meus dias são de inverno e até outono...
E a seca do verão me sufoca como a saudade de um amante esquecido
Quantas coisas tinham para dizer a você
Mas o tempo foi menor do que esperávamos
E fiquei apenas com as palavras escritas no mural do meu coração
Mas quero ainda publicar tudo para você
A leitura dos meus sentimentos deve ser feita
Por você.
Quantas vez quis dizer palavras perdidas
Que foram encontradas por você e que não tive tempo de falar
Pense no quanto os momentos bons é o reflexo disso tudo
E a pureza de encontrar de novo a alegria de viver a primavera tão desejada
Quantas vezes fiquei aqui te esperando e você não chegou.
O que me resta é apenas reler tudo de novo...
Blog do LÉO SARMENTO
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Se a palavra fosse o elemento X do segredo da amizade, mudo não teria bons relacionamentos interpessoais. Não são as palavras, mas a intensidade do sentimento faz um minuto ser tão inesquecível quanto uma vida inteira. As vezes estamos ocupados demais para prestar atenção em pequenos detalhes capazes de conduzir a um gigantesco objetivo DE UM SONHO TÃO BEM PLANEJADO, que parece mentira, e nem sempre é perceptível a ótica do momento. E deixamos relíquias da antiguidade serem enterrados no entulho da indagação atual, breve e corriqueira, e quando nos damos conta, deitamos em câmaras secretas do medo ou da insenssibilidade um achado preciosíssimo perdido no tempo e largamos à margem não do esquecimento, mas, da ignorância sem deixar sequer, VESTÍGIOS.
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