domingo, 29 de janeiro de 2012

Em tempos de medo


Passamos dias e noites com os olhos arregalados
Assustamos até com as batidas do nosso coração
Não paramos mais para conversar com o nosso amigo
A pressa é grande, porque a noite já vem
Vivemos em tempos de medo
Medo de nós mesmos, de nossas reações
Vivemos no tempo em que tudo assusta o nosso próprio ser
Não conseguimos mais caminhar sozinhos
Nem mesmo podemos sair para pescar
Vivemos em tempos de medo...
Medo de cantar ou mesmo calar, porque somos vigiados
Sentimos medo de tudo, até mesmo de amar
Tempos de medo de nós mesmos.
Vivemos em tempos de medo...
Medo de sonhar e acordar e viver.

Em tempos de respeito


Muitos são os sonhos daqueles que buscam liberdade
Sonhos machucados e pisados por quem não aceita o ser diferente
Sonhos rasgados e arrancados a sangue frio pelos malfeitores sociais
Vivemos há anos em tempos de respeito
Mas, não há respeito entre nós...
As gotas de ódio molham e apagam nossos sonhos
Somente porque somos diferentes de um modo de viver
E os sonhos são aniquilados por quem pensávamos que estavam conosco
Religiosos, pais e mães, amigos, governantes e até nós mesmos...
Será que vivemos mesmo em tempos de respeito?
O sacrifício é maior que o amor...
O medo de encarar a vida é maior que o próprio sonho
E ainda teremos que amar o próximo que nos odeia
Tempos de respeito ou de defeitos?
Humanos ou desumanos?
E o que resta são apenas lágrimas de tristeza pelos que se dizem cheios de razão.
Tempos de respeito para alguns somente.
Tempos de respeito para mim mesmo, que me respeito como sou.

Em tempos de poesias


A fantasia embriaga a mente do poeta e ele desfalece em meio às palavras
Os ventos que sopram do leste trazem inspiração ao coração do homem que ama
O poeta é a chave para o enlouquecimento do amor
É ele que transpira o sentimento da embriaguez
Estamos em tempos de poesia.
Um novo ano, o antigo que será exterminado, o novo que será reinventado
E as palavras dizem o que o coração não consegue externar
E o medo de amar, de falar ao mundo sobre o amor, empobrece a poesia
Vivemos em tempos de poesia.
É ela que dirá para onde os ventos deverão seguir.
É ela que levará ao coração do homem o mais belo sentimento de amar
O tempo é este, não deixemos que o medo da expressão maior morra
Sentimos o tempo da poesia.
É ela que embriagará o homem de amor
E o medo será exterminado com o antigo e o novo chegará do leste.
E os ventos que embriagam o coração do poeta, agora chegam à sua alma
E viveremos eternamente o tempo da poesia.

Blog do LÉO SARMENTO

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