sábado, 9 de maio de 2009

A riqueza da arte: o olhar



A arte do artista não é a mesma do arteiro
A casa feita com arte difere da construída com pedra e barro.
O pedreiro é um artista, mas a casa da tela é mais perfeita
Na casa do pedreiro vive uma família
Na casa da tela vivem imaginações
É infinita morada
Quem quiser pode entrar, mas não pode morar
Viver é fácil quando usada a imaginação
A riqueza da arte está na criatividade do olhar e do pensamento
A pobreza da arte só existe quando ninguém a observa
Arte morta existe, dentro de um baú
Arte viva e rica está aos olhos dos homens
O arteiro é a própria arte
A arte é o própria artista
O artista é na verdade um arteiro
O verdadeiro olhar enriquece a obra de arte
A obra de arte enriquece o olhar.


Léo Sarmento

Nós dois...





Cada sonho meu agora pertence ao livro dos
seus sonhos...
Cada conteúdo das minhas frases tem você como principal
lead.
Cada vez que eu olhar para o céu à noite, verei uma só
estrela...
Cada vez que os meus olhos se abrirem você é a obra de arte que
verei...
Cada vez que os meus olhos se fecharem, a minha mente te
verá...
Cada vez que eu sorri para você, uma flor abrirá no jardim do teu
coração...
Cada vez que uma flor perfumar o teu jardim, o pólen do nosso amor
pousará nos nosso sonhos...
Cada vez que te falar de amor, estarei falando de
nós dois...


Léo Sarmento

Divagações





Quando aqui chega a noite morna
Lembro-me do imenso amor que sinto
Mas não sei se é amor que aqui mora
Ou é brisa noturna que eu minto
O perfume da brisa que eu minto
Não me deixa parar de lhe pensar
Que naquela noite bebemos tinto
O vinho do amor a enlaçar
Mas o leve soluçar da mata virgem
Que ao redor do nosso oásis se levanta
Traz a alma do amor que já morrera de vertigem
E o preço da separação que canta.




Léo Sarmento



O homem

Como será que o homem surgiu?
Como conseguiu viver até hoje?
Onde foi que aprendeu a amar?
E como soube que iria morrer?
Calado ele faz a vida crescer
Falando ele quer o mundo mudar
Correndo ele busca a felicidade
Com medo de si, ele jaz nele mesmo
Quem veio primeiro, o homem ou a mulher?
Quem ama mais?
O que faremos com esse novo homem?
Matamos, amamos ou só o deixamos viver?
Gritando o homem destrói a si mesmo
Sorrindo ele julga o seu companheiro
Traindo ele compra a sua solidão
Chorando ele chega ao seu coração.




Léo Sarmento

Dúvidas



Medo de tudo que cai à sua frente
Com medo da gente que nem viu você
Chora por causa do medo de tudo
Que nem mesmo você sabe o quê
Coragem inexiste para quem é triste
Medo do nada que no medo existe
Sempre calado, por causa do medo
Que nem a coragem impede de vê-lo
Sem possível acesso à coragem do homem
Por medo de ser um homem ou mulher
Existe o medo de ser descoberto
Medroso, discreto, safado e sem tédio
O medo agora tornou-se coragem
Coragem de ser um homem feliz
A felicidade sem medo de ser
Homem, mulher... ou o que mais quiser ser.


Léo Sarmento

Posse



Quero todo o teu tempo
E todo o teu espaço
Quero todas as tuas horas
E todos os teus beijos
Quero toda a tua noite
E todo o teu silêncio
Quero toda a tua sede
E todo o teu fogo
Quero todos os teus astros
E todo o teu céu
Quero todo o teu sol
E toda a tua alvorada
Quero todo o teu amor
E toda a tua alma
Quero todo o teu tudo
E todo o teu nada...


Léo Sarmento

Mais belo horizonte



A manhã manhosa do horizonte
Desperta a beleza do Belo Horizonte
O sol que aquece o verde montanha
A chuva que inunda o solo em riqueza
É nesse horizonte que nasce a paixão
Paixão como fogo que queima e arde
No solo do peito de um homem calado
Sozinho e infinito em busca do nada
Meu quase horizonte verde montanha
Água cristalina, arquitetura antiga
Um horizonte quase aleijado
De Aleijadinho até à realidade
Sonhar não faz mau quando se estar aqui
No Belo Horizonte das Minas Gerais
Com lindas paisagens, montanhas e céu
Azul e verde, vermelho, preto mineral.


Léo Sarmento

Você



Saudade do tempo que temo não ter
Saudade do caminho, carinho de você
Saudade do sol, do Tom e do som
Saudade do mar, do ar, de amar.
Medo do mar, do pára, do nada
Medo do tudo, sobretudo do eu
Medo do sonho, não tanto vivido
Medo da perda, do sonho, do amar.
Prazer em te ver, te tocar, te falar
Prazer outra vez, somente te amar
Prazer em rever o sol, o mar
Prazer de tocar, a terra e o ar.
Vontade de chorar, cantar, falar
Vontade de sorrir, sair e gritar
Vontade de dizer que amo você
Vontade de somente te amar.
Prazer em dizer o que sinto
Saudade de você, não minto
Medo de perder o prazer de sentir saudades
Vontade de gritar que eu amo você.
Léo Sarmento

Blog do LÉO SARMENTO

Termos de uso



Caso queira publicar algum dos meus artigos em outros sites ou blogs, favor dar os devidos créditos a mim e colocar o endereço deste blog.



Não sou responsável pelos conteúdos de comentários dos visitantes aqui no blog. O blog poderá possuir textos, fotos, artigos e matérias onde o autor seja desconhecido. Devido a sua utilidade, porém sem publicação do autor no material. Neste caso os direitos autorais estão indefinidos, e não pertencem ao blog. Se você comprovar ser o autor de fotos e/ou textos que foram publicados no blog, sem a indicação do seu nome, entre em contato e solicite a inclusão da autoria ou a exclusão da material. Vou com muito prazer deixar os créditos a você, com direito ao seu link para e-mail ou site, caso queira. De maneira em geral, não irei indicar as referências para sites que divulgam textos de outros sem passar os créditos a estes.



Publicidade. O Blog pode exibir anúncios e propagandas em suas páginas. Não me responsabilizo pelas informações contidas nas propagandas. Você clica numa propaganda por sua total responsabilidade. “Os usuários que utilizam o site, tem total conhecimento e aceitam os termos referidos acima.”



Todos os direitos dos textos são de propriedade de Leonilton Sarmento Batista (Léo Sarmento)