terça-feira, 12 de maio de 2009
Minha Paixão
Descendo as ladeiras do Bonfim
Rumando ao centro, da Sete
A praça onde fico tonto
“Existe” um poeta “no meio do caminho”
por toda Minas existem poetas
Poesias tropeçam pelas esquinas
Encontro de poetas ente Bahia e Goiás
Sonhos de infância embalados ao vento
Natureza viva nas praças e ruas
Sorriso aconchegante para quem passeia
No centro, nos bairros de Belo Horizonte
Ruas brasileiras em uma só cidade
Busca de letras em formas diversas
Letras cantadas e ditas aos céus
Para que o próprio mineiro use o chapéu.
Inverno
Me...
Não chore, nem sofra, me fale
O que aconteceu com seu coração
Me conte me aponte, me ame.
Me alce, me faça sorri
Mesmo chorando me faça feliz
Não passe depressa assim
Não fale de espera pra mim
O que aconteceu com seu coração?
Me conte, me ame, me aponte o céu
Não mata, nem abata
Meu sentimento
Não rasga nem infarta
Meu coração
Me ame, somente
Mesmo chorando pra sempre.
Caminhando
Não é mais este onde estou
O caminho é pra ser percorrido
Neste estou parado
Aquele caminho me leva ao mundo
Não das idéias e nem dos deuses
É o caminho das verdades
Real, florido, de pedras e espinhos
Caminho sem pedras e sem espinhos
Não é percorrido com esperança
É preciso juntar pedras e dores
E acontecer o verdadeiro caminhar
O meu caminho é reflexo do ser
Do ser doente do homem sem rumo
Sem o rumo que o mundo quer impor
Ao homem doente que quer só viver.
AXIXÁ
Falar do melhor lugar.
Lá eu nasci
Lá aprendi a falar
O melhor lugar para morar
Quero falar com você.
Falar de Axixá
Fica lá no mar
Do Maranhão
Tem água,
Bumba-meu-boi e paixão
Tem gente bonita
De bom coração
Quero dizer pra você
O que sinto aqui
Saudade do mar
Do Maranhão
Do cheiro de terra
Molhada e árida
Da minha paixão.
Interrogações filosóficas
E faz ancorar no Porto da Ilha o barco do amor?
Que medo é esse que surge com as ondas?
E faz meu corpo estremecer de paixão?
Qual é a chave para abrir a porta no ar?
E o que falta para surgir o amor?
Que chuva é essa que molha o verde da folha?
E a faz perder sua cor?
De quem é o grito que louco ecoa no mar?
E que assusta a própria alma do marinheiro?
Que noite é essa que deixa escuro o meu dia?
E escurece a minha alma?
Que medo é esse?
De amar?
Que medo é esse?
De não encontrar ninguém para amar?
Blog do LÉO SARMENTO
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